lunes, 29 de junio de 2009

Diga a quien vota y le diran quien es

1- Yo las selecciones pasadas voté a ...... (del FA) y nunca sentí problema de decirlo, ni tampoco de que nadie me juzgara por eso.2- Estas selecciones menciono que voy a votar a ....... (del FA) en primer término (internas) y que en segundo, en caso de que quede ...... (del FA) y ...... (Partido Nacional), votaré a ..... (Partido Nacional).

Pues lo que sucede es que nunca me sentí tan discriminada como me siento al decirle a la gente que es frenteamplista de verdad lo que voy a votar. Me sorprende mucho, el tradicionalismo y la discriminación de las personas que se sienten frenteamplistas para con las demás que no lo son. y me sorprende aún mas cuando tengo en cuenta que antes era un partido minoritario y con ideas de cambio y transformación y eran "discriminidados" por ello, sin entrar en mas detalles. Han luchado históricamente por no ser discriminados, por ser respetados y por ganarse un lugar, antes (hace varios años) votar al frente amplio estaba mal visto y eso le molestaba mucho a la gente que los seguía y sufrían mucho por eso.

Entonces, ahora me pregunto,¿Están haciendo lo mismo que que no les gustaba que les hicieran a ellos?¿Acaso ahora votar a un partido de derecha, (identificándose o no en la totalidad de los valores de ese partido) es una especie de pecado? ¿uno es mala gente por eso?¿Por que no se respeta un poco mas la libertad en el voto? y ACLARO que no hablo de nadie en particular ni de todos en general, hablo de las reacciones que he notado (de casi todas las personas que votan al frente amplio a las que les dije lo que voy a votar). Luego de que consiguieron la popularidad que quisieron, parece que se olvidaron de lo que sufrieron por ser criticados o discriminados por lo que votaban. Al final voy a convencerme de que "queres conocer a pepito, dale un carguito", no es todo chiste y tiene parte de verdad.

miércoles, 24 de junio de 2009

¿Hacer lo que nos gusta o gustar de lo que hacemos?


No puedo estár mas de acuerdo con este artículo. Es de Stephen Kanitz. Me lo recomendó alguien que quiero mucho.
La fuente es http://www.kanitz.com.br/veja/fazer.asp


Fazer o que se Gosta

A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.

Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?

Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.

É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.

As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.

Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.

Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.

Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Editora Abril, Revista Veja, edição 1881, ano 37, nº 47, 24 de novembro de 2004, página 22